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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Novaagri oferece R$ 62 bilhões e se classifica para o I lote do Terminal de Grãos do Maranhão

A Novaagri Infra-Estrutura de Armazenagem e Escoamento Agrícola S.A ofertou o maior valor de oportunidade de negócio (R$ 62 milhões) e foi classificada para o I lote do Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM). Uma nova sessão com data ainda a ser definida será realizada para a abertura dos envelopes contendo os documentos de habilitação e as propostas comerciais para os lotes II, III e IV.

Para este primeiro Lote, além da Novaagri, a CGG Trading S.A. ofereceu R$ 25,5 milhões, a Glencore Serviços e Comércio de Produtos Agrícolas Ltda, R$ 21,7 milhões, e o Consórcio Crescimento, formado pelas empresas Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A e Amaggi Exportação e Importação Ltda, a quantia de R$ 15,1 milhões.

A empresa Granol Indústria Comércio e Exportação S.A., apesar de ter feito o credenciamento de seu representante na sessão realizada no último dia 18 foi excluída do certame, uma vez que não entregou os envelopes com as propostas comerciais e documentos de habilitação.

Já o Consórcio Interalli, formado pelas empresas Interalli Administração e Participações S.A., CBL Companhia Brasileira de Logística S.A. e pela FSF Administração e Participações Ltda, foi desclassificado da concorrência porque não identificou os envelopes com as propostas comerciais dos lotes licitados, impossibilitando a regular abertura e análise dos documentos pela Comissão de Licitação.

Monopólio 
Apesar do êxito da licitação, que já realizou duas sessões, e do claro interesse das empresas participantes na instalação do TEGRAM demonstrado pelos valores ofertados, empresas que detém o monopólio do mercado de grãos no estado e que não estão participando do processo,  permanecem tentando, através de medidas judiciais, inviabilizar a concretização do arrendamento do TEGRAM.

“Fica clara a intenção de algumas empresas em barrar a construção de um projeto que é de vital importância para o agronegócio nacional e que trará um grande impacto para o desenvolvimento econômico de várias regiões do país”, destacou o presidente da EMAP, Luiz Carlos Fossati, que considerou um sucesso o resultado do processo licitatório, até aqui, com a abertura das propostas comerciais para o primeiro lote.

Tanto a Bunge quanto a Cargill já movimentam grãos utilizando instalações que possuem dentro da área do Terminal Portuário da VALE, em  São Luís, e exportam pelo berço 105 do Porto do Itaqui, atualmente arrendado à mineradora. As instalações da Bunge compreendem um armazém e um silo com capacidade estática de 50.000 e 23.000 toneladas, respectivamente.

No caso específico da Bunge, já há um contrato de arrendamento celebrado com a EMAP desde 97 e cujo objeto é o arrendamento de uma área medindo mais de 29 mil m² com a finalidade de instalar uma indústria de extração e refino de óleo de soja e produção de margarinas e que, no entanto, nunca saiu do papel. Em função disso, foi proposta uma ação de rescisão contratual com reintegração de posse.

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