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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Privatização de aeroportos brasileiros impactará na internacionalização de empresas

Segunda-feira (06/02) foi realizado o leilão dos aeroportos de Guarulhos (Cumbica), Campinas (Viracopos) e Brasília (JK), sendo todos arrematados por mais de R$ 24 bilhões. De acordo com o governo, a iniciativa de privatização é uma aposta para viabilizar os investimentos necessários à realização da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas de 2016. 

Olavo Henrique Furtado, coordenadorde pós-graduação e MBA da Trevisan Escola de Negócios, afirma que as privatizações de aeroportos brasileiros pode ser a “arrancada” para soluções mais efetivas na área de infraestrutura. 

“Sem sombra de dúvida começamos a nos comportar como país de primeiro mundo, não apenas como um país internacional, mas principalmente como uma economia internacionalizada. Sem desconsiderar o trocadilho, investir em infraestrutura é criar a estrada para o crescimento do País, aqui e no exterior”.

Leilão
Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, e o Aeroporto de Brasília transportam 30% dos passageiros e 57% da carga aérea do Brasil. O leilão de concessão atingiu R$ 24,5 bilhões: três vezes e meia o valor pedido inicialmente. Onze consórcios lotaram a Bolsa de Valores de São Paulo para o leilão de três dos principais aeroportos brasileiros. Segundo a Secretaria de Aviação Civil, o número de passageiros nos aeroportos aumentou 118% desde 2003. E o movimento deve ser ainda maior nos próximos anos. A Infraero será sócia dos consórcios, com participação de 49% em cada aeroporto. Mas, o ministro da Secretaria de Aviação Civil afirmou que o governo não vai interferir na administração. Segundo a Anac, a taxa de embarque continuará sendo reajustada anualmente pelo IPCA. O governo promete usar os recursos do leilão e a participação da Infraero no lucro dos aeroportos privatizados para melhorar o sistema aéreo brasileiro.

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