De 2008 a 2012, o volume de
vendas no sites brasileiros saltou de 8,2 bilhões para 22,5 bilhões de reais.
Para este ano, a expectativa é que atinjam faturamento de 28 bilhões, segundo a
E-Bit. Devido ao crescimento acelerado, em três anos, o Brasil deverá se tornar
o quarto do mundo no segmento, segundo a T Index, da consultoria italiana
Translated. Hoje é o sétimo, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha,
Reino Unido e França. A expectativa do setor é tão otimista que, em 20 anos, a
previsão é que as lojas físicas percam espaço para as virtuais, acessadas de casa,
atendendo às demandas dos centros urbanos e das pequenas cidades. O
aumento é impulsionado pela presença
cada vez maior de usuários na internet, hoje 44,85% da população, segundo o
Ibope.
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Técnicos da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) apresentaram aos empresários das indústrias de cerâmica o diagnóstico “Perfil das cerâmicas sindicalizadas”. O estudo foi feito sob encomenda do Sindicato das Indústrias de Cerâmica Vermelha do Maranhão (Sindicerma). Foram pesquisados 25 estabelecimentos nos polos ceramistas de Rosário, Itapecuru Mirim e Timon. De acordo com o relatório, a maior parte das empresas do segmento foram criadas a partir de 1997, possuem entre 7 e 49 funcionários e trabalham com um portfólio de oito produtos – tijolos de quatro, seis e oito furos, telhas canal e colonial, lajota, tijolo maciço e bloco cerâmico. O principal produto cerâmico maranhense é o tijolo de seis furos, fabricado por 84% das cerâmicas pesquisadas. Juntas, as 25 empresas que participaram do levantamento podem produzir cerca de 2,1 mil milheiros de tijolos por mês, apesar de a produção média mensal ficar em 624 milheiros de tijolos. O estudo também revelou que os empresários do setor precisam de maiores investimentos em maquinário e tecnologia, que usam energia elétrica e utilizam a queima de eucalipto como fonte de energia para o processo produtivo. Porém, o alto custo do eucalipto e a logística de distribuição de energia elétrica, a burocracia na obtenção de documentação para extração de argila são os principais entraves para o segmento.
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A busca das empresas por
crédito recuou 4,7% no primeiro semestre de 2013, comparativamente ao mesmo
período do ano passado, conforme apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda
das Empresas por Crédito. Foi o segundo menor desempenho para um primeiro
semestre de toda a série histórica do indicador, iniciada em 2007, tendo sido somente
superior a queda de 6,7% na procura empresarial por crédito verificada no
primeiro semestre de 2009, por conta do ambiente recessivo da economia
brasileira naquela época. A inflação elevada, as incertezas quanto à
recuperação da atividade econômica doméstica e o processo de elevação das taxas
de juros afetaram a demanda das empresas por crédito ao longo dos primeiros seis
meses de 2013.
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