Nilson Roberto Tagliari, gerente do Grupo Renosa |
Oito das 11 principais empresas fabricantes de bebidas atuantes no estado caminham para a oficialização do Sindicato das Indústrias de Bebidas do Maranhão (Sindbebidas), em evento que acontecerá no próximo dia 22.
O primeiro presidente da mais nova entidade patronal já foi escolhido, o empresário Nilson Tagliari, da fábrica Renosa, responsável pelos produtos Coca Cola. O Sindbebidas congregará fabricantes de bebidas naturais, alcoólicas e de refrigerantes, como a Lençóis Maranhense, Renosa, Refrinor, Mar Doce, Florata, River (São Luís), River (Imperatriz) e São Bras. Ainda estão para confirmar participação a Ambev, Schin e Indaiá.
"O mais importante de tudo nesse processo é sair da individualidade e partir para a representatividade coletiva" (Tagliari)
Para o futuro presidente, o maior benefício da entidade é a coletividade. "O mais importante de tudo nesse processo é sair da individualidade e partir para a representatividade coletiva. Será tratar de assuntos importantes do segmento como um todo. Facilitará também em outros aspectos, como negociações de impostos com o governo, as licitações de impacto para o setor, as negociações trabalhistas, agora com sindicato laboral e patronal", disse Nilson, lembrando da expectativa para o cargo que exercerá em breve.
"A expectativa é grande. O grupo de empresas é pequeno, mas é bastante representativo para o estado quando falamos de número de empregos e de arrecadação de impostos. O importante é que teremos o desprendimento de pensar nos assuntos coletivamente", completou.
Necessidade
De acordo com o futuro diretor de Relações Públicas da entidade, Fabrízio Duailibe, o sindicato surge da necessidade de maior representatividade do setor no estado e ainda para unir os empresários no sentido de formar um coro uníssono da categoria na sociedade maranhense.
"As discussões para a criação do sindicato iniciaram há três meses, através da Fiema, que é um incentivador na criação de sindicatos patronais para o fortalecimento do setor e para trazer benefícios padrão", disse.
A assembléia de criação da entidade acontecerá na própria Fiema (Cohama), dia 22, às 17h. A sede funcionará também na federação, pelo menos por enquanto. Fabrízio ainda comentou sobre a principal necessidade do empresariado: representatividade.
"Uma das maiores necessidades dos fabricantes de bebidas no estado é representatividade para o setor. Principalmente sobre leis, legislações, atos institucionais e políticas públicas. Um exemplo disso foi a crise da água mineral há alguns dias, em que várias fábricas foram interditadas, quando na verdade deveriam ser primeiro notificadas", criticou.
O caso em questão foi a interdição de três empresas fabricantes de água mineral - Indaiá, Mar Doce e São Bras - no início do mês por conta de inadequações às normas da Portaria 374/2009, que trata da fabricação e distribuição de água mineral.
Para Fabrízio, os problemas poderiam ter widow resolvidos através de acompanhamento do Departamento Nacional de Produção Mineral - que efetuou a interdição - sem causa prejuízos para a cadeia da água mineral do estado, em específico, da capital maranhense.
"As empresas ficaram sem funcionar por 10 dias e gerou um prejuízo de R$ 300 mil. Além de ficar sem funcionar, os clientes das empresas ficaram sem o produto e várias pessoas da cadeia da água sem trabalhar e receber", criticou Fabrízio, que também é diretor comercial da fábrica Lençóis Maranhense.
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