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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Futuro: cooperação técnica garantirá melhoria genética de rebanhos do MA


A assinatura de um termo de cooperação técnica para implementar o Programa de Melhoramento Genético do Girolando (PMGG) no estado permitirá que o rebanho de 30 fazendas de 12 municípios maranhenses recebam doses de touros da raça em diversos graus de sangue e com isso melhorar a produtividade e qualidade do elite produzido no estado nos próximos anos.

O trabalho de preparação do estado para receber o PMGG começou em fevereiro quando o coordenador nacional do programa, Marcelo Cembranelli, percorreu o corredor leiteiro maranhense que começa na bacia do rio Alpargatas no sul do maranhão, passa pela região tocantina, pelo Médio Mearim e pela região dos cocais até chegar a São Luís.

Os municípios
No levantamento, Cembranelli encontrou uma produtividade bem abaixo da média nacional. Segundo ele, enquanto as vacas geradas pelo programa produzem cerca de 3,5 mil quilos de leite por ano, o rebanho maranhense de Girolando tem uma produção  média anual de apenas 915 quilos anuais.

Os municípios que serão incluídos no Prorgrama são: Imperatriz, Açailândia, Bacabal, Vitorino Freire, Peritoró, Codó, Coroatá, Itapecuru-mirim, Caxias, Alto Alegre, Pedreiras e Lago da Pedra.

Produtividade
Para o vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Gado Girolando, Fernando Brasileiro, o programa fará com que haja melhorias tanto qualitativas quanto quantitativas.  "O Maranhão é grande produtor de carne, mas ainda não é de leite. Estamos implantado este projeto aqui para mudar este cenário. Acreditamos que a produção de leite tem espaço para crescer muito nos próximos anos", afirmou.

Para o presidente da Federação das Industrias do Estado do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, a indústria terá ganhos por que um dos efeitos do programa é garantir expansão da base produtora de leite, que é o principal insumo da indústria de lácteos do Maranhão.

“Hoje temos cerca de 200 mil famílias maranhenses entraram na nova classe média e temos certeza que a classe média maranhense continuará em expansão e criando demandas ainda maiores de iogurte, queijos e outros derivados do leite. A indústria tem surfado nesta onda e em apenas cinco anos saímos de seis para 21 empreendimentos locais no segmento de lácteos, todos certificados.”, afirmou.

A próxima etapa do programa é a distribuição das doses de sêmen para os produtores. Segundo o coordenador nacional do Programa, as primeiras doses já estão a caminho e os primeiros resultados do cruzamento deverão aparecer nos próximos sete anos.

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